Do outro lado das grades
Do outro lado das grades, vejo terra árida,
Crianças famintas,
Gente com drama da chuva que não cai na terra amada.
Choros cantados nas mornas da minha gente.
A esperança é o caminho na travessia da luta.
Do outro lado das grades, vejo um “kretxeu” amarrado,
Por um amor sofrido, triste e inesquecível.
Escondendo em cada nota de violão,
Um sentimento não conhecido.
Do outro lado das grades, vejo um bêbado
Que cai na calçada da rua,
Vencido pelo forte grogue da D.Ana.
Do outro lado das grades, vejo uma prostituta,
Que anda com um corpo morto nas mãos,
A caminho da última casa de um menino inocente.
Do outro lado das grades, vejo terrorista,
Balançando o medo.
E os muçulmanos procurando paz,
Numa hora de silêncio.
No lado das grades, eu soterrada,
No fim do mundo, prisioneiro do destino, da terra e do mar,
Observo e contemplo as grades da minha prisão,
Imagino o cemitério de ilusão e choro o dia a dia
De quem vive no outro lado das grades.
Gente com drama da chuva que não cai na terra amada.
Choros cantados nas mornas da minha gente.
A esperança é o caminho na travessia da luta.
Do outro lado das grades, vejo um “kretxeu” amarrado,
Por um amor sofrido, triste e inesquecível.
Escondendo em cada nota de violão,
Um sentimento não conhecido.
Do outro lado das grades, vejo um bêbado
Que cai na calçada da rua,
Vencido pelo forte grogue da D.Ana.
Do outro lado das grades, vejo uma prostituta,
Que anda com um corpo morto nas mãos,
A caminho da última casa de um menino inocente.
Do outro lado das grades, vejo terrorista,
Balançando o medo.
E os muçulmanos procurando paz,
Numa hora de silêncio.
No lado das grades, eu soterrada,
No fim do mundo, prisioneiro do destino, da terra e do mar,
Observo e contemplo as grades da minha prisão,
Imagino o cemitério de ilusão e choro o dia a dia
De quem vive no outro lado das grades.
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